Pop didático de Jorge Vercillo
Disco DNA, que o cantor/compositor lança hoje(05/06) em show no Chevrolet Hall, vem com glossário explicativo, uma chinfra que divide opiniões...
Não há na história recente do pop brasileiro um álbum mais auto-explicativo que o novo CD de Jorge Vercillo, DNA, cujo show chega exatamente hoje no Recife. Todas as faixas recebem comentário do seu autor, além de quadro de glossário que explica e contextualiza as palavras utilizadas em cada música. Não deixa de ser uma chinfra de Vercillo, que escolheu DNA para título do álbum. Alguns críticos acusaram o compositor de atentar contra a inteligência do seu ouvinte. O artista explica que queria oferecer algo diferente ao seu público. Um disco mais "encorpado" no conteúdo do que o que pode ser encontrado no piratão. "Dar um conforto para quem comprar o original. O passo a passo é na intenção deles saborearem e degustarem o prazer de pensar sobre a faixa. O glossário é didático", argumenta o compositor.
Fazendo sambas cheios de dissonâncias, inclusive na própria voz, com instrumentos que fazem contrapontos e seguem por estilos livres como num jazz, Vercillo segue por temáticas variadas. Se a voz e essa opção musical ainda remetem a expoentes da MPB como Djavan, Vercillo mostra que amadureceu e tem cada vez mais domínio daquilo que faz, achem ou não sua proposta parecida com algo que já foi feito antes. Talvez venha daí também sua busca pelo diferencial e pela produção de qualidade, com arranjos para cordas, metais e piano.
Escolhe Há de ser, que divide lindamente com Milton Nascimento, como faixa de abertura. A balada introduz o ouvinte de Vercillo na sua viagem pela ancestralidade, mistérios, futuro e infinitos, humanidade, romances, paixões, tolerância entre as culturas e nações e "reminiscências infantis". Temas tratados nas demais canções. Para o cantor é um trabalho que marca sua visão mais holística de mundo, de algumas mensagens de extraterrestres. Dentro do conceito do "todo nós somos um", diz ele, que explica ter se envolvido muito com a ufologia.
Não que Vercillo já tenha visto algum extraterrestre, ele simplesmente diz ter despertado para questionamentos de onde somos, quem somos e para onde vamos. "O DNA(o álbum) é um aprofundamente dessa face de busca da origem do ser humano e do planeta terra", afirma o compositor. (Michelle Assumpção)
Vercillo mostra que amadureceu e tem cada vez mais domínio daquilo que faz, achem ou não sua proposta parecida com algo que já foi feito antes.
Escolhe Há de ser, que divide lindamente com Milton Nascimento, como faixa de abertura. A balada introduz o ouvinte de Vercillo na sua viagem pela ancestralidade, mistérios, futuro e infinitos, humanidade, romances, paixões, tolerância entre as culturas e nações e "reminiscências infantis". Temas tratados nas demais canções. Para o cantor é um trabalho que marca sua visão mais holística de mundo, de algumas mensagens de extraterrestres. Dentro do conceito do "todo nós somos um", diz ele, que explica ter se envolvido muito com a ufologia.
Não que Vercillo já tenha visto algum extraterrestre, ele simplesmente diz ter despertado para questionamentos de onde somos, quem somos e para onde vamos. "O DNA(o álbum) é um aprofundamente dessa face de busca da origem do ser humano e do planeta terra", afirma o compositor. (Michelle Assumpção)
Vercillo mostra que amadureceu e tem cada vez mais domínio daquilo que faz, achem ou não sua proposta parecida com algo que já foi feito antes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
gostou? comenta aí!! bjos!