Jorge Vercillo – ELE UNE TODAS AS COISAS
Iniciou sua carreira artística aos dezesseis anos, tocando em bares, participou do Festival Internacional de Trovadores (INTROVESTCUR), em Curaçau, 1989, alcançando o primeiro lugar com a canção “Alegre”, de sua autoria. Também recebeu o prêmio de melhor intérprete.
A partir daí, a carreira de Jorge, gravando em 1993 seu primeiro CD, “Encontro das águas“.
Em uma entrevista EXCLUSIVA em Campinas, ele contou um pouquinho mais da sua vida e carreira para a PSIQUÊ.
Psiquê: Jorge, o que você gosta de ouvir quando não está cantando ou compondo?
Jorge Vercillo: “Eu ouço muita MPB, Filó machado, que é um grande ídolo e participou do meu disco DNA, Flavio Venturini, Claudio Cartier , Milton nascimento, J. Maranhão, Steve Wonder, Fátima Guedes, Michel Jackson, aliás, eu tenho ouvido muito Michel Jackson ultimamente por causa do meu filho, eu também gosto muito, mas meu filho está numa fase “M. Jackson”. Gosto de música americana pro lado do jazz ou pro lado do contemporâneo, de soul music, de Diana Crow que é uma excelente cantora canadense, a Norah Jones, entre outros.
P: O que é a musica para você?
JV: “A música para mim é uma crença como Deus. Eu tenho um samba que diz: tudo que eu tenho foi o samba quem deu meu amor meu sustento a primeira namorada minha mulher mãe dos meus filhos minha primeira e única profissão. A minha reação com a música é assim, cheia de gratidão”.
P: Sabemos que você é carioca da gema, o que o Rio de Janeiro significa para você?
JV: “O Rio de Janeiro é um lugar abençoado, é um balneário que foi obrigado a se tornar cidade grande, por isso tantos problemas, mas o Rio tem estado um pouco mais tranqüilo com a ocupação pacífica dos morros, as comunidades e a prefeitura estão tentando dar a volta por cima, é uma cidade grande com problemas como outra qualquer, mas geograficamente o Rio é agraciado e beneficiado pela natureza”.
P: Nós como paulistas não poderíamos deixar de perguntar, você gosta de São Paulo?
JV: “Adoro São Paulo, acho que é uma praça importantíssima para a música brasileira. Eu tenho muitos amigos aqui, agora mesmo estava combinando de encontrar um amigo paulistano. Eu gosto muito de são Paulo capital e mais ainda do interior, porque cidades como Campinas, Americana, Piracicaba, entre outras, tem o ritmo de uma cidade menor, mas seus moradores encontram todo o conforto e a estrutura que uma cidade grande pode oferecer. São Paulo é uma mega metrópole, gosto muito de vir para cá e grande parte do meu público no Brasil está aqui.
P: Qual é a paisagem perfeita para você relaxar e buscar seu equilíbrio?
JV: “Eu gosto de estar perto da natureza, seja perto da terra, do mato, ou do mar, tem uma música minha que diz muito sobre mim, sobre quem realmente sou, diz assim: eu sou do mato, eu sou do mar, eu sou da folha e da concha, eu sou da floresta e da beira da praia.”
P: Ficamos sabendo que você foi incentivado a virar jogador de futebol, nos conte sobre isso?
JV: “Eu jogo futebol é um hobby, na verdade prefiro jogar a ver os jogos. É um passatempo maravilhoso, estou sempre jogando, é uma maneira de você se movimentar, suar, emagrecer se divertindo. Todo esporte coletivo envolve a questão do convívio social, da disputa e ao mesmo tempo molda o seu caráter devido à maneira com que você lida com a diversidade da partida.”
P: Mas o que os seus amigos falam você realmente joga bem?
JV: “Alguns falam que eu jogo muito bem, outros dizem que não (risos). Sou um cara mediano, não tão estável, quando estou em turnê acabo ficando muito tempo sem jogar, daí perco ritmo de jogo, mas quando eu volto é só jogar umas duas partidas que volto ritmo novamente. Vou confessar que quando que acho essa minha instabilidade em campo um grande barato disso, pois acaba rolando de tudo, é gol contra, bola na rede, na trave (risos), ou seja, jogo só para me divertir e fazer exercício.
Por Cristiane Paloni
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