quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Vercillo em Uberlândia - hoje

Clique aqui:   Assista a entrevista!!


Jorge Vercillo se apresenta pela primeira vez em Uberlândia, MG

04:40 em 12/09/2012 48 visualizações
Cantor traz, além dos cássicos, músicas do novo CD 'Como Diria Blavatsky'. 'Vai ser um show bem abrangente e divertido' , comentou o cantor.



Acontece nesta quarta-feira (12) a segunda edição do projeto “Uberlândia Cultural”. O convidado da noite é o cantor carioca Jorge Vercillo, em turnê com o disco “Como diria Blavatsky”, lançado no ano passado. O show acontece no Uberlândia Shopping, com músicas de diferentes fases da carreira fonográfica do cantor, iniciada com o disco “Encontro das Águas”, lançado em 1994, quando o músico tinha 26 anos de idade e 10 de carreira. Desde os 16 anos, ele tocava em bares do Rio de Janeiro.
Em entrevista ao CORREIO de Uberlândia, o cantor afirmou que o show desta quarta-feira (12) terá alguns hits, como “Fênix”, parceria dele com Flávio Venturini, “Monalisa”, “Final Feliz” e “Que nem Maré”. “O público no resto do Brasil tem pedido para tocarmos mais faixas do novo CD, ‘Como diria Blavatsky’ que já tem três tocando nas rádios”, disse Vercillo referindo-se a “Memória do Prazer”, “Me leve a sério” e “Sensível Demais”, esta composta por ele e gravada em 1998 pela dupla sertaneja Chrystian e Ralf.
Com um som que tem sonoridade que viaja pelo pop, pela MPB e até pelo jazz, Vercillo tem algumas inspirações mineiras entre as influências. “Não há quem não goste de música rica, melódica e harmônica, que não tenha influência do Clube da Esquina. Além de amigo e fã do Milton Nascimento, sou parceiro de Flávio Venturini. Tenho muitas conversas na cozinha dos amigos em Minas e muitas viagens de férias por aí”, disse. O cenário do show da atual turnê também tem mãos mineiras, do artista plástico Flávio Vitói. “Ele mergulhou no universo teosófico e ufológico para criar os mapas, hieroglífos egípcios”, disse Versillo. Em tempo, a Teosofia é um corpo do conhecimento que soma filosofia, religião e ciência.
Serviço: O show de Jorge Vercillo é hoje, às 19h30, na praça de alimentação do Uberlândia Shopping, à avenida Paulo Gracindo, 15, Morada da Colina. Entrada franca. Informações: 4003-7860.
Viagens internacionais
Jorge Vercillo voltou recentemente da turnê do novo disco pela Europa. O reconhecimento internacional, almejado por muitos artistas, não vem fácil e para Vercillo, a situação às vezes “dá medo e uma certa preguiça”. “Fico assustado com a correria de um país para outro. Não sei se gosto dessa loucura! Um dia em Lisboa, no outro em Genebra, Paris. No entanto tivemos momentos inesquecíveis como em shows no Porto e nos três shows em Londres lotados”, afirmou o músico.
Ele aproveitou para visitar o Montreaux na Suíça, teve um dia de folga em Paris onde conheceu um restaurante indicado por Chico Buarque, “que conhece tudo de lá”, e passou por Nice, na Costa Azul da França. “Um lindo lugar, mas não via hora de voltar”.
E agora, em casa, ele está focado no repertório de “Como diria Blavatsky”. Afinal, um DVD será gravado ainda neste mês em Fortaleza (CE). “Nesse projeto terá ainda músicas do ‘DNA’ e os lados B de outros CDs com músicas que ainda não entraram em nenhum DVD meu”. Outro projeto do músico é uma atração no Canal Brasil. “O programa existirá pela simples necessidade de se obter mais espaço para a música na TV, principalmente a MPB que tem uma gama tão extensa de conteúdo não priorizado pela TV aberta atualmente”, afirmou o músico, que abrirá ainda espaço para outras tribos. “Serão bem vindos grupos e artistas que quiserem mostrar um lado não tão comercial ou já usado pela mídia. O hit e a música de sucesso não serão barrados, mas a nossa ênfase será mostrar um repertório mais alternativo que ainda é desconhecido do grande público”, disse. No programa piloto, junto com o Ivan Lins no piano, ele canta “Desenredo”. “Samba lindo dele e do Gonzaguinha que muita gente desconhece”, disse Vercillo..
Blavatsky
O nono disco de Jorge Vercillo, “Como diria Blavatsky”, reflete um momento de espiritualidade mais marcante do artista. “É uma busca interior e o nome da canção cita a escritora russa Helena Petrovna Blavatsky, fundadora da Escola Teosófica no início do século passado. Sempre quis lançar um disco com nome de livro”, afirmou. Ele conta ainda que o contexto desse título tem tudo a ver com a transição planetária pela qual passamos, da Era de Peixes para a Era de Aquário. “O planeta vai mudar de sintonia, de energia, de vibração. Tudo que estiver em volta dele será afetado. Espero que haja uma melhora da consciência geral”, disse o músico.
Para Vercillo, é parte de uma evolução natural e ao trazer Madame Blavatsky e espiritualidade à tona, ele quis promover um tipo de debate. “Esse é um CD temático, quando me dei conta, já existiam composições que miravam temas complementares e afins, sempre ligados à evolução da consciência humana”, disse o músico, que cita como exemplo as canções “Acendeu”, “Rio Delírio, “Eu quero a Verdade” e a música-título.
O CD foi lançado pelo Leve, selo de Vercillo. “Um selo pode ter mais fluidez e o foco específico em poucos produtos de cada vez, mudando paradigmas e conceitos obsoletos ao contrário das grandes gravadoras que necessitam comercializar e divulgar dezenas de CDs e DVDs ao mesmo tempo para agonizantemente sobreviver”, afirmou. Porém, ele é grato a ao apoio que recebeu da Sony Music e da EMI por mais de 10 anos. “Acredito que se eles conseguirem um download barato, seguro e fácil para o consumidor, em médio ou longo prazo as gravadoras terão condições de crescer e voltar a investir em novos talentos para que a cultura continue a evoluir”, disse Vercillo.

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