quinta-feira, 18 de junho de 2009

Jorge Vercillo na Revista da Cultura





Não! Nada de baladas melodramáticas que exploram a dor dos apaixonados. Jorge Vercillo prefere cantar e escutar o amor com sofisticados arranjos e levadas jazzísticas. Considerado um dos mais importantes nomes da nova MPB, o cantor e compositor carrega a marca do romantismo em seu trabalho. Mas avisa: “O romantismo se manifesta em minha música e em minhas letras de uma forma lírica e com muito swing, que faz parte da minha escola musical. O lirismo vem reforçar a beleza, as imagens e as metáforas, das quais eu uso e abuso”.

Marca justamente de seu novo DVD ao blog, Trem da minha vida, que compila duas noites de apresentações no Canecão (RJ). Para Vercillo, o registro de um dos melhores momentos de sua carreira. “A linha dorsal desse show é o repertório do meu disco Todos nós somos um, com baladas que foram muitos importantes em minha carreira, a exemplo de Ela une todas as coisas e Devaneio. É um disco bem brasileiro, com samba, standard jazz e rhythm and blues.” O repertório é composto por 14 faixas, dentre elas a inédita Trem da minha vida, reggae-xote que batiza o projeto.

Para ele, a pluralidade de estilos musicais compõe a identidade de suas obras. “É meu DNA musical. A música brasileira é esse caldeirão e minha música sempre trouxe essa mistura. É isso que sinalizo para o público e para o mercado, que essa identidade é o que me dá prazer.” Em 2008, Vercillo fez sua estreia em palcos argentinos, no Teatro Ópera, em Buenos Aires, e, recentemente, recebeu convite para uma turnê na França. “Pretendo iniciar uma investida mais sólida no mercado exterior, mas sem perder o foco no Brasil porque sou um apaixonado!”

E, em se tratando de paixão, o que o inspira são as melodias que habitam sua mente. “Tenho inúmeras melodias em minha cabeça e sinto-as de uma forma tão mágica que é como se elas já viessem dizendo algo. A melodia me faz ser um letrista melhor. Vou me inspirando pela sonoridade das palavras, pelas idéias. Posso começar a letra de uma música sem nem saber o que vou falar”. Mas no fim ele diz tudo.


Fonte: http://www2.livrariacultura.com.br/culturanews/rc23/index2.asp?page=meus_cds

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