quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
PROMOÇÃO - Jota Maranhã
É bem simples,participem da promoção VIRTUDE!
Basta enviar para o e-mail:cdvirtude@gmail.com um pequeno texto(entre 10 e 15 linhas)Falando sobre o cd, ou sobre o Jota,uma música em especial que faça parte do cd...Dê asas a sua imaginação!
O envio poderá ser feito até o dia 20/05/09
Mediante o envio do texto,vc receberá um e-mail que comprovará sua participação na promoção.
O nome do vencedor será publicado no blog:www.jorgevercillo.blogspot.com (Ione Câmara,responsável pelo blog)
O texto vencedor será escolhido única e exclusivamente pelo próprio Jota Maranhão
Boa sorte a todos !!!!
Jota Maranhão
Vanessa Rezende
Ione Câmara
domingo, 26 de abril de 2009
Jorge Vercillo no Jornal O Dia
Fonte: Galera Feliz
POR SABRINA GRIMBERG, RIO DE JANEIRO
Rio - O gosto para a música e o senso rítmico, Vinícius, 7 anos, herdou do pai, Jorge Vercillo. O cantor só não teve a mesma sorte no futebol. Filho de mãe vascaína e pai flamenguista, o menino, que toca guitarra e violão, tornou-se botafoguense graças a sua vontade própria, vinda de uma vitória dos alvinegros sobre os rubro-negros que ele nem se lembra mais.
Apesar da personalidade forte, Jorge Vercillo — que é cobrado pelos amigos pela preferência do filho — ainda acredita na possibilidade de Vinícius mudar de time, mas sabe que a tarefa será árdua. Segundo o cantor, por influência da mãe, a psicóloga Gabriela, Vinícius não simpatiza com as cores vermelha e preta. “Tenho nojo de tocar nessas cores. São horríveis”, enfatiza o menino, evitando, no início da entrevista, encostar na camisa do pai.
Hoje, quando Botafogo e Flamengo entrarem em campo para decidir o Estadual, Vinícius espera que seu time lhe dê a alegria que não pôde ter na semana anterior, quando pisou pela primeira vez no Maracanã. Na ocasião, o pequeno botafoguense deixou o estádio arrasado e chegou a ser consolado pelo humorista Hélio de la Peña.
“Não estava chorando, só fiquei muito triste”, jura ele, garantindo que, desta vez, o chororô será do pai. “Vai ser 2 a 0 para o Botafogo”, arrisca. “Será 2 a 1 Flamengo, um placar curto devido às retrancas”, rebate Vercillo, que em 2008 dobrou o ‘ele’ de seu sobrenome artístico. “Na certidão, é com dois, mas no início da carreira achava que dificultaria a leitura. Hoje, a maioria já sabe como se pronuncia”, explica Jorge Vercillo.
Aos 40 anos e em plena forma, o compositor chega a gostar mais de jogar futebol do que de torcer. Vercillo tem o hábito de participar de peladas, como as de Chico Buarque, dono do Politheama. “É difícil ganhar deles. O time joga bem”, diz Vercillo, que sempre atua contra o mestre da MPB.
Menino nos tempos de glória do Flamengo, Vercillo tem Zico, Adílio e Andrade como seus ídolos no futebol e, assim como torce para um dia o filho virar rubro-negro, o cantor tem um sonho que pode ser mais fácil de ser realizado: jogar com o Galinho de Quintino.
“Ele já me chamou por duas vezes, mas eu estava em turnê e não pude. É um sonho conhecê-lo”.
Fonte: O Dia Online
sábado, 25 de abril de 2009
HOJE: Jorge Vercillo no programa "Sarau" - Globo News
'Sarau' estreia nova temporada com o título 'Salve, Jorge'
Dois dias depois do feriado de São Jorge, a estreia da nova temporada do programa "Sarau" reunirá "vários Jorges da música brasileira". O jornalista Chico Pinheiro receberá Jorge Ben Jor, Jorge Mautner, Jorge Aragão, Seu Jorge e Jorge Vercilo para cantar, contar histórias e falar sobre novidades nas carreiras. Gravado num restaurante no bairro de Santa Teresa, no Rio, o programa ganhou o título de "Salve, Jorge!".
Exibida pela Globo News, a atração vai ao ar neste sábado, dia 25, a partir das 21h30m.
Reprises:
Domingo: 01:30, 08:30, 16:05
Segunda-feira: 18:30
Terça-feira: 05:05
ps- Jorge deve ser aquele ali do lado segurando o violão uhauahuahuahua
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Jorge na Globo News!
"Sarau" programa apresentado por Chico Pinheiro na Globo News, voltará ao ar com episódios inéditos no próximo dia 25 de abril, às 21:30. Este ano lançará a série "Encontros", juntando grandes nomes da música brasileira. No primeiro haverá uma reunião de Jorges: Jorge Benjor, Jorge Mautner, Jorge Aragão, Seu Jorge e Jorge Vercillo. Os papos e as canjas, gravados em um restaurante em Santa Teresa, no Rio, terão uma continuação no sábado seguinte.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
23 de Abril: Dia de São Jorge!!
Promessa
Devoto da multiplicidade do carismático santo, que é reverenciado tanto no espiritismo quanto no catolicismo, o cantor e compositor Jorge Vercillo afirma que seu nome teve origem numa promessa feita por sua mãe. Antes de descobrir que estava grávida, ela havia feito inúmeros exames de raios-X e tinha tomado remédios para combater o que seria problemas de vesícula ou de rins.
“Quando ela soube que o que tinha era gravidez, prometeu a São Jorge que me batizaria com o nome do santo se eu nascesse com saúde. Os médicos temiam que os medicamentos pudessem causar má formação no feto. Ou seja, minha ligação com o santo vem de antes do meu nascimento. Acho que herdei dele a vitalidade, o espírito de luta e essa elasticidade de se moldar a religiões de diversas”, calcula o compositor.
Vercillo lembra ainda que foi dessa multiplicidade que há dois anos deu origem ao projeto “Coisa de Jorge”, show no qual homenageou o santo junto com Jorge Mautner, Jorge Benjor e Jorge Aragão. Deste show surgiram duas composições – “Líder dos templários” e “São Jorges”, em parceria com Aragão – que foram incluídos também no novo show e DVD de Vercillo.
O trem de Vercillo
Jorge Vercillo está de volta com o CD e DVD novos, batizados de Trem da Minha Vida. Falando por telefone do Rio, o carioca de 40 anos brinca que jornalistas mineiros deram à palavra trem a acepção regional das Gerais, ou seja, várias coisas reunidas. Vercillo, que deve tocar em Porto Alegre no segundo semestre, propõe outra sinonímia:
– É a minha carreira em movimento, em direção ao Exterior. Ou o desfile das vertentes da minha carreira: bossa, baião, r&b, balada, ijêxá, pop e samba.
Com a ajuda de um ótimo time de músicos – Paulo Calasans (teclados), Cláudio Infante (bateria), André Neiva (baixo e vocal), Bernardo Bosisio (guitarra e violões), Glauco Fernandes (violino), Fábio Costa (trompete), Armando Marçal e Sidinho Moreira (percussão) –, Vercillo desfila sucessos como Encontro das Águas, Homem-Aranha, Monalisa e Que nem Maré. Passeia ainda pelo projeto Coisa de Jorge (que reuniu ele, Jorge Aragão, Jorge Ben Jor e Jorge Mautner em 2007), cantando Líder dos Templários e São Jorges – essa última em dupla com o gaúcho Serginho Moah.
– Conheci Moah em uma festa na casa da Ana (Carolina). Me identifiquei com o gosto musical e o timbre dele – lembra Vercillo.
No Trem de Vercillo, cabem parceiros de longa data: Jota Maranhão, que canta o samba Filosofia de Amor, e Dudu Falcão, no hit Coisas que Eu Sei. Há lugar também para o reggae-xote que dá nome ao disco e mira no regional.
– Meu projeto passa por Europa, Chile, Uruguai e Argentina. Acabo de voltar de Buenos Aires, onde tive ótima repercussão – avalia.
por: RENATO MENDONÇA
fonte: http://www.clicrbs.com.br
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Jorge Vercillo: Muito além da MPB
Trem da Minha Vida Novo trabalho de Jorge Vercillo vem mais maduro na forma e no conteúdo
ÉRICA ARAIUM
Da Agência Anhanguera
erica.nogueira@rac.com.br
Jorge Vercillo não é só mais o dono de canções de sucesso como
Tanto a voz quanto os arranjos de Vercillo, que há tempos encontrou o aconchego de seu público, soam mais maduros no conteúdo e na forma. No DVD isso fica claro. “Não foi algo planejado ou pensado. Mas há muitos dedos de Deto Montenegro (
Tão à vontade que a canção que dá nome ao projeto — um reggae-xote despedida — homenageia e entrega a intimidade do músico. “Foi meu filho mais velho Vinicius quem fez com que eu incluísse essa música no disco. É uma homenagem à minha mãe. Fala da importância de cultivarmos os sonhos e, ao lutar por eles, de levarmos na bagagem a educação e os valores, nossas fortunas maiores”, explica. Tanto essa canção quanto
Segundo o músico,
Para coroar o momento, Vercillo trouxe para dentro de sua sala — o palco — os parceiros Dudu Falcão (com quem interpreta
O DISCO. O CD traz 14 faixas e à exceção de
DVD. A cereja do bolo deste projeto está no DVD. Vercillo interpreta só e bem acompanhado 24 canções de forma lúcida e experimental. Destaque para o samba autobiográfico
Vercillo fala sobre política e sobre a crise...
Jorge Vercillo convida parceiros para gravar Trem da minha vida
Cantor prova que vozes masculinas também têm vez na música popular brasileira
Ailton Magioli - EM Cultura
Para provar que nem só de cantoras vive o Brasil, Jorge Vercillo resolveu levar para o palco do Canecão, no Rio, três convidados que, se não convencem pela força do gogó, pelo menos mandam ver em termos de composição, caso de dois deles. Gravado ao vivo na casa noturna em que ele estreou carreira há uma década, o DVD Trem da minha vida, que o intérprete carioca está lançando, exibe os parceiros Dudu Falcão (Coisas que eu sei) e Jota Maranhão (Filosofia de amor) à vontade no ofício do canto, reservando também para a versão em CD a participação especial do vocalista da banda gaúcha Papas da língua, Serginho Moah (São Jorges, inédita da parceria com Jorge Aragão).
“Não gosto da obrigatoriedade de convidados. Tanto que não chamamos nenhuma estrela, o que poderia soar como uma bengala, coisa que não preciso. A presença dos três foi mesmo pelo prazer de chamar amigos, principalmente para confrontar com esta ideia de que o Jorge Vercillo está sozinho enquanto cantor. As pessoas falam muito das cantoras, das meninas da MPB, esquecendo-se de que temos compositores cantores”, prega Vercillo, ele mesmo vítima durante longo tempo do preconceito que insistia em apontá-lo como “cover de Djavan”, diante da timbragem parecida com a do mestre alagoano das melodias.
Autor de obra cujo apelo popular às vezes aproxima das pérolas de Djavan, Jorge Vercillo experimenta fase da carreira em que diz se aproximar, cada vez mais, da tradicional MPB, como já havia provado no disco anterior, Todos nós somos um, no qual lançou a confessional e autobiográfica Tudo que eu tenho (“Quando menino /eu troquei a bola pela viola /e fiz da praia do Leme /o meu Abaeté”). Não bastasse isso, o cantor trocou de banda, convocando instrumentistas de renome para acompanhá-lo.
“É uma banda nova, de músicos qualificados, altamente requisitados pelos estúdios, tanto Paulo Calasans (teclados, coordenação musical), quanto Cláudio Infante (bateria) e Armando Marçal (percussão), entre outros”, conta Vercillo.
Segundo admite, ele trocou de músicos porque precisava de uma nova sonoridade. “E ficou um som muito denso. As pessoas começaram a falar que este era o meu melhor show, o que refletia mais todas as minhas vertentes, e ele realmente aprofundou nestas questões”, acrescenta.
Curiosamente intitulado Trem da minha vida, por sugestão do executivo de gravadora Marcelo Castelo Branco, o disco não tem nada de mineiro, ainda que ele também não negue a relação de admiração pelo Clube da Esquina, do qual fez parceiro Cláudio Venturini. A música-título é um reggae, meio xote, à qual se juntam no repertório sucessos dele como Homem aranha, Ela une todas as coisas, Encontro das águas, Fênix, Monalisa e Que nem maré, todas regravadas em novas versões.
“Trata-se da continuidade de Todos nós somos um, mesmo porque o show não é mais o mesmo da turnê passada”, avisa o cantor.
O lançamento nacional do CD/DVD começa por São Paulo, mês que vem.
Obama é novo alento
O mundo vive um momento muito focado no medo, na opinião de Jorge Vercillo, que, diante de tal cenário, resolveu aprofundar o discurso social de suas canções.
“Você liga a televisão e só ouve falar em crise. Essa crise é meio fantasma, ela parte das pessoas que investem na bolsa, não atinge as camadas mais populares”, opina o cantor.
“É uma crise muito psicológica, que vem traduzir o medo que a humanidade está atravessando. Trata-se de terrorismo total”, protesta Vercillo, que vê na situação uma “jogada” para frear o desenvolvimento de países emergentes como China, Índia e Brasil.
Ao parceiro Jorge Aragão, com quem assina a canção-prece São Jorges, cujos vocais ele divide com Serginho Moah, coube dar o tom de protesto do disco. “Meu filho ardia em febre /e o preço do remédio nem dava no salário”, dizem os versos.
Para o cantor, a posse do democrata Barack Obama na Presidência dos Estados Unidos, no entanto, traz novo alento para o mundo.
“A tendência é de melhorar, de ter um pouco mais de compreensão, de tolerância e de aceitação do que é diferente, coisa que o americano médio e republicano tem dificuldade”, justifica.
“Mas estou até concordando um pouco com o presidente Lula. A mídia, principalmente, precisa parar de vender esse terrorismo, esse medo. Afinal, nós, brasileiros, crescemos na crise. Sempre ouvi falar de crise, desde que era pequeno. Quando comecei a carreira artística, a crise era a desculpa para as gravadoras não abrirem espaço para novos talentos. Precisamos nos concentrar mais no construir”, conclui o cantor.
Fonte: site UAI
Vercillo no Maraca ontem...
sábado, 18 de abril de 2009
Vini Arrasaaaaaaaaaa
Vestido com uma camiseta dos Rolling Stones, violão preto superestiloso em punho, Vinicius, de 7 anos, faz mil poses ao fotografar ao lado de Jorge Vercillo, de 40. Fã declarado de Pink Floyd e Cazuza, o menino é direto ao responder se, quando crescer, vai ser músico igual ao pai famoso:
http://extra.globo.com/lazer/sessaoextra/posts/2009/04/18/prodigio-no-violao-filho-de-jorge-vercillo-quer-ser-roqueiro-177993.asp
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Vercillo na Record News
Fotos de Vercillo no show de Gravatá
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Jorge Vercillo no Raul Gil
Jorge Vercillo no Raul Gil
11/04
No proximo sábado, irá ao ar o programa que Jorge gravou quarta-feira.
O Programa Raul Gil, vai ao ar todos os sábados, a partir das 15h15, na Band!
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Entrevista na Caras
por Thayana Nunes
Em fase de lançamento de seu novo CD e DVD, Trem da Minha Vida, que registra a bem sucedida turnê do álbum Todos nós somos um, de 2007, o cantor e compositor Jorge Vercillo revela sua mania: estudar ufologia. "É impossível acreditar que estamos sozinhos", desabafa em entrevista ao Portal CARAS.Seu interesse pelo tema não vem de hoje: na canção Em Tudo que é Belo, faixa com o mesmo nome do disco lançado em 1996, ele faz menção a objetos luminosos. "A Ufologia traz em si uma filosofia de respeito e aceitação ao próximo e ao meio ambiente", diz o compositor, que fala também sobre suas influências na música e da existência de temas políticos e sociais em seu novo trabalho.Veja, abaixo, trechos da entrevista:
- A música Trem da Minha Vida batiza o seu CD e DVD. Tem algo a ver com a sua trajetória?
- Tem tudo a ver. O próprio trem já indica um caminho tortuoso, com várias paisagens. O CD, assim como minha música, fala de uma viagem musical, com muito funk, samba, jazz... É uma eterna busca pela realização.
- Neste CD, você possui algumas levadas jazzísticas em canções como Devaneio e Homem-aranha. Quais os cantores de jazz que te influenciaram na sua carreira?
- Muitos! Nat King Cole, o jazz pop de Stevie Wonder e, principalmente, a Natalie Cole, com a música Tenderly, que aparece no DVD.
- Seu grande sucesso Que nem maré é repertório em bares de todo o Brasil, além de já ter sido remixado por DJs. Neste novo CD, você coloca uma levada um pouco dance nas canções. Quer voltar para as pistas de dança?
- É muito legal ver o sucesso que essa canção possui. Nesse show, eu comecei com voz e violão e termino um pouco disco, que fez com que o público delirasse, cantando junto. Funcionou muito bem. Fico muito feliz.
- Também aparecem neste CD músicas com o tema social...
- Em São Jorges, falo sobre a violência e a necessidade de apoiar um ao outro. O bom da música é que ela pode ter um grande alcance e sensibilizar as pessoas.
- Logo no início do show, você entra com Tudo o que eu tenho, prestando uma homenagem a grandes mestres da música brasileira. Como esses artistas influenciaram a sua carreira?
- Totalmente. Eu agradeço no show a grandes cantores como a Gal Costa, que eu cresci escutando, e que foi a grande figura feminina no meu aprendizado. O Chico Buarque, que está comigo a todo momento, até nas peladas que jogamos juntos no Rio;Gilberto Gil; o Caetano Veloso; Djavan, que no início da minha carreira diziam que tínhamos algumas similitudes. Eu estou em um momento tão segmentado que posso falar sobre essa influência.
- O que você está escutando hoje...
- Nos últimos meses acho que só o Trem da Minha Vida! (risos) Tenho escutado muito Max Vianna, Jota Maranhão, Dudu Falcão, que participam do show comigo. Gosto muito de escutar coisas novas, Papas na Língua... Grandes nomes da MPB como Fátima Guedes, Leila Pinheiro... Um pouco de tudo.
- Já escreveu algo para seus filhos?
- A música Suave, do meu quarto disco, escrevi para o meu filho Vinícius. Mas em Trem da Minha Vida, fiz a melodia de Camafeu Guerreiro, com a letra de Paulo César Freital, em homenagem a toda a minha família, minha mulher e meus filhos.
- Em 2008, você tocou no Teatro Ópera, em Buenos Aires. Como foi tocar na Argentina, e tem expectativa de cantar em quais países este ano?
- Gostei muito, tanto que voltarei para mais shows na Argentina e em outros países da América do Sul. Espero ir também para a Europa e Portugal. Mas um país que quero muito visitar esse ano é Estados Unidos. Estou animado pela emoção de conhecer a realidade de uma sociedade que elegeu o Barack Obama como presidente. Eu acredito muito nele. Para mim ele tem o poder de mudar a visão negativa do governo de George Bush e da crise que o mundo vive hoje.
- Você possui um blog onde escreve sobre seus shows, sobre política e sobre a vida. Acredita no poder de alcance deste meio de comunicação assim como a música?
- No meu blog escrevo muito sobre questões ambientais, políticas e também do nosso eterno questionamento de onde viemos e para onde vamos. Interesso-me muito por ufologia. Este assunto tem crescido muito e acho que é justamente por isso que escrevo. As pessoas estão buscando um significado... Como podemos crer que só existe vida no planeta Terra, se o telescópio Hubble acaba de revelar que existem mais de dois trilhões de galáxias, com milhões de planetas e estrelas! Como estaremos sozinhos? Sobre o alcance da internet, assim como a música, acredito que seja formadora de opinião. Acredito que onde tem internet não existe ditadura.
- Sobre este interesse em ufologia, você compôs alguma música na qual menciona algo sobre o tema?
- Faço menção a objetos luminosos na canção Em Tudo que é Belo, faixa homônima do disco que lancei em 1996. Como a ufologia traz em si uma filosofia de respeito e aceitação ao próximo e ao meio ambiente, a música Todos Nós Somos Um também tem muito a ver com essa questão, apesar de não fazer uma menção explícita ao tema.
Jorge Vercillo site abril!
CD e DVD gravado no Canecão, no Rio de Janeiro, traz novas roupagens para antigos sucessos do cantor como “Monalisa” e “Fênix”
Bruno Dias
Após ser aclamado pela crítica pelo álbum “Todos nós somos um”, de 2007, Jorge Vercillo resolveu registrar o bom momento no CD/DVD “Trem da minha vida”, que chega às lojas de todo o Brasil. Com arranjos novos para antigos sucessos e uma faixa inédita, que dá nome ao trabalho, o cantor e compositor dá um novo direcionamento a sua carreira.
Não só o CD “Todos nós somos um” foi elogiado, mas toda a turnê de divulgação do álbum, considerada a melhor já feita por Vercillo.
“Foi um marco na minha trajetória, um divisor de águas. Onde trouxemos sucessos com novas roupagens. ‘Fênix’ virou um rock progressivo, ‘Monalisa’, uma salsa”, explica Jorge Vercillo.
Para registrar “Trem da minha vida”, foram necessárias três sessões de gravação no Canecão, no Rio de Janeiro, algo raro em tempos de crise da indústria fonográfica. “O mercado não tem muito dinheiro pra gravar DVD, mas como eu tenho estúdio próprio, já ajudou na hora de fazer a masterização do trabalho”, conta Vercillo.
A experiência do projeto “Coisa de Jorge”, de 2006, onde Vercillo se juntou a Jorge Aragão, Jorge Ben Jor e Jorge Mautner, aumentou os horizontes musicais do cantor, por isso se faz presente em “Trem da minha vida”: em “Líder dos templários” e “São Jorges”, esta segunda com Serginho Moah, da banda Papas da Língua. “Vi o Serginho pela primeira vez cantando no projeto ‘Um Barzinho, Um Violão - Novelas Anos 70’. Em seguida nos conhecemos na casa de Ana Carolina. Essa letra [de ‘São Jorge’] é um diálogo entre amigos e pra ela queria uma pessoa que me eu identifico”, diz Vercillo.
Além de Serginho, Vercillo teve a participação dos antigos parceiros Dudu Falcão (“Coisas que eu sei”) e Jota Maranhão (“Filosofia de amor”). “Estou trazendo três artistas novos neste trabalho, além do Serginho. O Jota que está lançando disco agora e o Dudu que já prepara um disco com Max Viana. Tem muitas mulheres já na MPB e poucos homens, sendo que existem muitos também de muito valor por aí”.
Carreira internacional Ano passado, Jorge Vercillo se apresentou pela primeira vez na Argentina, no suntuoso Teatro Opera em Buenos Aires, primeiro passo para uma carreira internacional. “Descobrimos que tem uma boa penetração na Argentina e através do projeto MUBA [Música Brasileira e Argentina] cantei no Teatro Opera lotado”, revela Vercillo. Nesta apresentação, ele cantou “Yo Vengo a Ofrecer Mi Corazón”, de Fito Páez, e já pensa num CD em espanhol. “Já gravei ‘Praia nua’ em espanhol, e já entrei em contato com o Fito para conhecê-lo”.
Fonte: http://www.abril.com.br/
terça-feira, 7 de abril de 2009
O blog Notas musicais "comenta" sobre o DVD
Convidados esmaecem o bom show de Vercillo
Resenha de CD / DVD
Título: Trem da Minha
Vida - Ao Vivo
Artista: Jorge Vercillo
Gravadora: EMI
Music
Cotação: * * *
Já na estreia da turnê nacional, em 26 de abril de 2008, no Canecão (RJ), o show Todos Nós Somos Um confirmou o bom momento de Jorge Vercillo, que tentou fugir da receita radiofônica com som mais brasileiro, esboçado no CD homônimo de 2007 que motivou o espetáculo. Trem da Minha Vida - Ao Vivo é o registro desse show, editado nos formatos de CD e DVD. O vídeo, em especial, permite que se aprecie bem as qualidades do espetáculo: o belo jogo de luz armado por Maneco Quinderé, por exemplo, e os arranjos inspirados que deram uma arejada nos hits do artista, sobretudo em Fênix, que renasceu em ambiência progressiva. Infelizmente, a gravação ao vivo captada no mesmo Canecão - em 31 de outubro e 1º de novembro de 2008 - também registra algumas mudanças no roteiro que não foram tão felizes como o show. Mesmo numa equivocada batida de reggae, Luiza - a valsa lançada por Tom Jobim em 1981 - dava mais colorido ao show do que o dispensável cover de Coisas que Eu Sei, o hit de Danni Carlos que Vercillo canta em dueto com o autor Dudu Falcão em momento voz-e-violão que mais parece número de barzinho. Até porque Falcão não mostra dom para o canto. Aliás, outro convidado - Jota Maranhão, com quem Vercillo entoa o mediano samba Filosofia de Amor - também exibe voz opaca e esmaece o show. Faltou rigor na seleção afetiva dos convidados (Falcão e Maranhão são amigos de Vercillo). O terceiro convidado, Sergio Moah, vocalista do grupo Papas da Língua, é bom cantor, mas, aí, o erro foi na escolha da música, São Jorges, apenas razoável e já devidamente registrada no CD e DVD gravados ao vivo por Vercillo com os Jorges Aragão, Ben Jor e Mautner. Completando as novidades do repertório, há o inédito reggae Trem da Minha Vida, que batiza a gravação e sinaliza que, sim, Jorge Vercillo continua num bom momento de renovação. E que venha o próximo disco de estúdio!!
domingo, 5 de abril de 2009
Caras Verdes: Vercillo e o Meio-Ambiente
Ele dá exemplo de cidadania no quesito preservação do meio ambiente e conta que a educação é o melhor caminho.
"Em casa, usamos o mínimo de água possível. Ensino aos meus filhos e acredito que a criança aprende através do exemplo. Quando andamos pelas ruas do Rio, por exemplo, e vemos papéis na calçada, busco sempre pegar o que for possível e jogar no lixo, para mostrar para as crianças que é errado", conta.
Para o cantor, a sociedade exerce um papel fundamental, mas é preciso um maior investimento do governo.
"O ecossistema do planeta está muito sensível. Precisamos pressionar a prefeitura para pelo menos investir mais no sistema de tratamento de água antes que ela chegue ao oceano."
Fonte: Caras Verde
sábado, 4 de abril de 2009
Jorge Vercillo e Pedro Mariano - Programa encontros
Entrevista com Vercillo
O músico Jorge Vercillo, dos hits Monalisa, Homem Aranha e Que Nem Maré, lança agora o DVD Trem da Minha Vida, resultado da turnê do álbum Somos Todos Um. Em entrevista ao Virgula, ele fala sobre a gravação do show, as comparações com Djavan e revela que gostaria de gravar com Daniela Mercury e Falcão, do Rappa.
-Como foi a turnê do álbum Somos Todos Um, que se transformou no DVD Trem da Minha Vida?
Esse show foi evoluindo durante a turnê e se renovando, até se transformar na apresentação do DVD. Ele é uma união de tudo de mais legal e amadurecido da turnê do álbum. Todo o processo de criação do show foi muito prazeroso.
-Por que cantar em inglês?
Essa foi a primeira vez que cantei em inglês. Minha música, há um tempo, vem mostrando uma proximidade muito clara com o jazz. A música Devaneio, na qual canto alguns trechinhos em inglês, tem tudo a ver com jazz. Mas a única música em inglês mesmo é Tenderly, que eu gravei exatamente porque a sonoridade das minhas músicas me aproximou dessa pegada mais jazzística, mais romântica.
-No show Trem da Minha Vida você interage bastante com o público. Você acha esse diálogo importante para sua música?
É tudo uma questão de estar pleno no palco. Se você estiver se sentindo pleno, o público vai aceitar suas manifestações, vai interagir com essa espontaneidade. Então se sinto que tenho algo importante para dizer, sei que existe espaço para isso e que faz sentido. O show que está no DVD foi um momento em que eu me sentia completo e que estava à vontade para conversar com o público e ser eu mesmo.
-Suas apresentações têm uma cara de naturalidade, como se você chegasse no palco e improvisasse algumas coisas. Você ensaia muito?
Muito. O DVD Trem da Minha Vida é resultado de uma turnê muito grande, então já estávamos todos tão afinados que tudo que fazíamos tinha um tom de naturalidade. Tudo ficou muito verdadeiro e a resposta do público foi maravilhosa. Um dos ápices do show é a performance da música Camafeu Guerreiro em que chamo os músicos para improvisar e cantar para a platéia. É muito prazeroso ver os músicos, que costumam ficar quietinhos só tocando, vencer a timidez na hora de cantar. Foi um dos momentos favoritos do público.
-Como você escolhe suas parcerias? Existe alguma parceria inusitada que você tenha vontade de fazer?
Escolho aleatoriamente. Costumo convidar pessoas que admiro, ou que me procuram querendo propor parcerias. É sempre um prazer gravar com meus convidados. Uma parceria que queria muito fazer é com o Paulo César Pinheiro, por exemplo. Também queria muito gravar com o Falcão, do Rappa, que admiro muito, com a Daniela Mercury, a Luiza Possi e a Isabela Taviani, com quem já escrevi algumas composições que estarão no próximo CD dela.
-As pessoas ainda te comparam com Djavan?
Olha, não tem motivo para isso. Já lancei 10 álbuns e ganhei vários prêmios, inclusive no exterior. Existe uma influência, claro, já que acho o Djavan um dos melhores músicos do planeta, assim como o Caetano, mas meu público é diferente do público do Djavan.Você já está preparando algum projeto novo?Estou com algumas ideias, como a de fazer um programa de TV sobre as reuniões de músicos que acontecem na minha casa. Também continuarei com a turnê Trem da Minha Vida que está fazendo muito sucesso.
Fonte:http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/musica/2009/04/03/120718-jorge-vercillo-fala-do-dvd-trem-da-minha-vida-e-revela-que-vai-gravar-programa-de-tv
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Reportagem no "O GLobo" Sobre o DVD "Trem da minha vida"
Jorge Vercillo lança CD e DVD para celebrar as pazes com a crítica
Publicada em 03/04/2009 às 08h24m
Christina Fuscaldo
RIO - "Todos nós somos um" foi um divisor de águas na carreira de Jorge Vercillo. Sempre atacado pela crítica especializada, com este álbum de 2007, o cantor e compositor conseguiu ser visto com outros olhos. Foi depois de ler elogios a seu trabalho pela primeira vez em mais de 15 anos de carreira que Vercillo decidiu celebrar o sucesso do disco, dando sobrevida às músicas de seu repertório, regravando-as no CD/DVD "Trem da minha vida". A faixa-título do projeto que acaba de ser lançado pela EMI, é a única inédita deste novo trabalho.
- Esse disco foi muito importante para mim porque ele teve a melhor crítica até hoje. A imprensa apontou como meu melhor disco. Até Antônio Carlos Miguel (crítico de O Globo) falou bem. Vários jornais falaram bem. Talvez por ser mais brasileiro, com ijexá, xote, baião, mas sem perder a verve da minha criatividade - diz Vercillo, que no início da carreira foi chamado de "genérico de Djavan".
A participação no projeto "Coisa de Jorge" - que, em 2006, reuniu quatro Jorges (Vercilo, Aragão, Ben Jor e Mautner) em show, disco e DVD - mexeu com as influências de Vercillo. Tanto que, de lá, ele trouxe duas músicas para "Trem da minha vida": "Líder dos templários" e "São Jorges". Esta última tem participação de Serginho Moah, vocalista da banda Papas da Língua.
- O projeto me aproximou muito da música brasileira. Fizemos ijexás, cantei "Maracatu atômico" e o hino de São Jorge... Mas, fora isso, nos últimos tempos, tive contato com muita gente interessante. Compus com Marcos Valle, esbarrei com o Guinga... Talvez a imprensa tenha se surpreendido com esse lado meu - comenta o cantor, que encabeça uma curiosa união de músicos, o Compositores Unidos (C.U.), da qual participam Luiza Possi, João Suplicy, Dudu Falcão e Jota Maranhão (os dois participam no DVD,inclusive).
A mudança de banda também colaborou para que Vercillo encontrasse uma nova sonoridade para sua música, perceptível em "Ela une todas as coisas" e "Homem-Aranha" . Esta última ganhou um novo arranjo, com elementos do jazz.
- Eu queria mudar a banda, porque sentia que precisava de renovação. Minha banda antiga era maravilhosa. Foi doloroso, mas tive que formar uma nova família. "Devaneio", que tocou na novela "Negócio da China", virou uma balada jazzística. Ela chamou a atenção de muita gente do meio musical. Tem piano e baixo acústicos e flugelhorn (instrumento de sopro) a la Chet Baker. Não encerrei uma fase da carreira, apenas adicionei elementos a ela.