Jorge Vercillo debate ufologia e lança CD
por Thayana Nunes
Em fase de lançamento de seu novo CD e DVD, Trem da Minha Vida, que registra a bem sucedida turnê do álbum Todos nós somos um, de 2007, o cantor e compositor Jorge Vercillo revela sua mania: estudar ufologia. "É impossível acreditar que estamos sozinhos", desabafa em entrevista ao Portal CARAS.Seu interesse pelo tema não vem de hoje: na canção Em Tudo que é Belo, faixa com o mesmo nome do disco lançado em 1996, ele faz menção a objetos luminosos. "A Ufologia traz em si uma filosofia de respeito e aceitação ao próximo e ao meio ambiente", diz o compositor, que fala também sobre suas influências na música e da existência de temas políticos e sociais em seu novo trabalho.Veja, abaixo, trechos da entrevista:
- A música Trem da Minha Vida batiza o seu CD e DVD. Tem algo a ver com a sua trajetória?
- Tem tudo a ver. O próprio trem já indica um caminho tortuoso, com várias paisagens. O CD, assim como minha música, fala de uma viagem musical, com muito funk, samba, jazz... É uma eterna busca pela realização.
- Neste CD, você possui algumas levadas jazzísticas em canções como Devaneio e Homem-aranha. Quais os cantores de jazz que te influenciaram na sua carreira?
- Muitos! Nat King Cole, o jazz pop de Stevie Wonder e, principalmente, a Natalie Cole, com a música Tenderly, que aparece no DVD.
- Seu grande sucesso Que nem maré é repertório em bares de todo o Brasil, além de já ter sido remixado por DJs. Neste novo CD, você coloca uma levada um pouco dance nas canções. Quer voltar para as pistas de dança?
- É muito legal ver o sucesso que essa canção possui. Nesse show, eu comecei com voz e violão e termino um pouco disco, que fez com que o público delirasse, cantando junto. Funcionou muito bem. Fico muito feliz.
- Também aparecem neste CD músicas com o tema social...
- Em São Jorges, falo sobre a violência e a necessidade de apoiar um ao outro. O bom da música é que ela pode ter um grande alcance e sensibilizar as pessoas.
- Logo no início do show, você entra com Tudo o que eu tenho, prestando uma homenagem a grandes mestres da música brasileira. Como esses artistas influenciaram a sua carreira?
- Totalmente. Eu agradeço no show a grandes cantores como a Gal Costa, que eu cresci escutando, e que foi a grande figura feminina no meu aprendizado. O Chico Buarque, que está comigo a todo momento, até nas peladas que jogamos juntos no Rio;Gilberto Gil; o Caetano Veloso; Djavan, que no início da minha carreira diziam que tínhamos algumas similitudes. Eu estou em um momento tão segmentado que posso falar sobre essa influência.
- O que você está escutando hoje...
- Nos últimos meses acho que só o Trem da Minha Vida! (risos) Tenho escutado muito Max Vianna, Jota Maranhão, Dudu Falcão, que participam do show comigo. Gosto muito de escutar coisas novas, Papas na Língua... Grandes nomes da MPB como Fátima Guedes, Leila Pinheiro... Um pouco de tudo.
- Já escreveu algo para seus filhos?
- A música Suave, do meu quarto disco, escrevi para o meu filho Vinícius. Mas em Trem da Minha Vida, fiz a melodia de Camafeu Guerreiro, com a letra de Paulo César Freital, em homenagem a toda a minha família, minha mulher e meus filhos.
- Em 2008, você tocou no Teatro Ópera, em Buenos Aires. Como foi tocar na Argentina, e tem expectativa de cantar em quais países este ano?
- Gostei muito, tanto que voltarei para mais shows na Argentina e em outros países da América do Sul. Espero ir também para a Europa e Portugal. Mas um país que quero muito visitar esse ano é Estados Unidos. Estou animado pela emoção de conhecer a realidade de uma sociedade que elegeu o Barack Obama como presidente. Eu acredito muito nele. Para mim ele tem o poder de mudar a visão negativa do governo de George Bush e da crise que o mundo vive hoje.
- Você possui um blog onde escreve sobre seus shows, sobre política e sobre a vida. Acredita no poder de alcance deste meio de comunicação assim como a música?
- No meu blog escrevo muito sobre questões ambientais, políticas e também do nosso eterno questionamento de onde viemos e para onde vamos. Interesso-me muito por ufologia. Este assunto tem crescido muito e acho que é justamente por isso que escrevo. As pessoas estão buscando um significado... Como podemos crer que só existe vida no planeta Terra, se o telescópio Hubble acaba de revelar que existem mais de dois trilhões de galáxias, com milhões de planetas e estrelas! Como estaremos sozinhos? Sobre o alcance da internet, assim como a música, acredito que seja formadora de opinião. Acredito que onde tem internet não existe ditadura.
- Sobre este interesse em ufologia, você compôs alguma música na qual menciona algo sobre o tema?
- Faço menção a objetos luminosos na canção Em Tudo que é Belo, faixa homônima do disco que lancei em 1996. Como a ufologia traz em si uma filosofia de respeito e aceitação ao próximo e ao meio ambiente, a música Todos Nós Somos Um também tem muito a ver com essa questão, apesar de não fazer uma menção explícita ao tema.
por Thayana Nunes
Em fase de lançamento de seu novo CD e DVD, Trem da Minha Vida, que registra a bem sucedida turnê do álbum Todos nós somos um, de 2007, o cantor e compositor Jorge Vercillo revela sua mania: estudar ufologia. "É impossível acreditar que estamos sozinhos", desabafa em entrevista ao Portal CARAS.Seu interesse pelo tema não vem de hoje: na canção Em Tudo que é Belo, faixa com o mesmo nome do disco lançado em 1996, ele faz menção a objetos luminosos. "A Ufologia traz em si uma filosofia de respeito e aceitação ao próximo e ao meio ambiente", diz o compositor, que fala também sobre suas influências na música e da existência de temas políticos e sociais em seu novo trabalho.Veja, abaixo, trechos da entrevista:
- A música Trem da Minha Vida batiza o seu CD e DVD. Tem algo a ver com a sua trajetória?
- Tem tudo a ver. O próprio trem já indica um caminho tortuoso, com várias paisagens. O CD, assim como minha música, fala de uma viagem musical, com muito funk, samba, jazz... É uma eterna busca pela realização.
- Neste CD, você possui algumas levadas jazzísticas em canções como Devaneio e Homem-aranha. Quais os cantores de jazz que te influenciaram na sua carreira?
- Muitos! Nat King Cole, o jazz pop de Stevie Wonder e, principalmente, a Natalie Cole, com a música Tenderly, que aparece no DVD.
- Seu grande sucesso Que nem maré é repertório em bares de todo o Brasil, além de já ter sido remixado por DJs. Neste novo CD, você coloca uma levada um pouco dance nas canções. Quer voltar para as pistas de dança?
- É muito legal ver o sucesso que essa canção possui. Nesse show, eu comecei com voz e violão e termino um pouco disco, que fez com que o público delirasse, cantando junto. Funcionou muito bem. Fico muito feliz.
- Também aparecem neste CD músicas com o tema social...
- Em São Jorges, falo sobre a violência e a necessidade de apoiar um ao outro. O bom da música é que ela pode ter um grande alcance e sensibilizar as pessoas.
- Logo no início do show, você entra com Tudo o que eu tenho, prestando uma homenagem a grandes mestres da música brasileira. Como esses artistas influenciaram a sua carreira?
- Totalmente. Eu agradeço no show a grandes cantores como a Gal Costa, que eu cresci escutando, e que foi a grande figura feminina no meu aprendizado. O Chico Buarque, que está comigo a todo momento, até nas peladas que jogamos juntos no Rio;Gilberto Gil; o Caetano Veloso; Djavan, que no início da minha carreira diziam que tínhamos algumas similitudes. Eu estou em um momento tão segmentado que posso falar sobre essa influência.
- O que você está escutando hoje...
- Nos últimos meses acho que só o Trem da Minha Vida! (risos) Tenho escutado muito Max Vianna, Jota Maranhão, Dudu Falcão, que participam do show comigo. Gosto muito de escutar coisas novas, Papas na Língua... Grandes nomes da MPB como Fátima Guedes, Leila Pinheiro... Um pouco de tudo.
- Já escreveu algo para seus filhos?
- A música Suave, do meu quarto disco, escrevi para o meu filho Vinícius. Mas em Trem da Minha Vida, fiz a melodia de Camafeu Guerreiro, com a letra de Paulo César Freital, em homenagem a toda a minha família, minha mulher e meus filhos.
- Em 2008, você tocou no Teatro Ópera, em Buenos Aires. Como foi tocar na Argentina, e tem expectativa de cantar em quais países este ano?
- Gostei muito, tanto que voltarei para mais shows na Argentina e em outros países da América do Sul. Espero ir também para a Europa e Portugal. Mas um país que quero muito visitar esse ano é Estados Unidos. Estou animado pela emoção de conhecer a realidade de uma sociedade que elegeu o Barack Obama como presidente. Eu acredito muito nele. Para mim ele tem o poder de mudar a visão negativa do governo de George Bush e da crise que o mundo vive hoje.
- Você possui um blog onde escreve sobre seus shows, sobre política e sobre a vida. Acredita no poder de alcance deste meio de comunicação assim como a música?
- No meu blog escrevo muito sobre questões ambientais, políticas e também do nosso eterno questionamento de onde viemos e para onde vamos. Interesso-me muito por ufologia. Este assunto tem crescido muito e acho que é justamente por isso que escrevo. As pessoas estão buscando um significado... Como podemos crer que só existe vida no planeta Terra, se o telescópio Hubble acaba de revelar que existem mais de dois trilhões de galáxias, com milhões de planetas e estrelas! Como estaremos sozinhos? Sobre o alcance da internet, assim como a música, acredito que seja formadora de opinião. Acredito que onde tem internet não existe ditadura.
- Sobre este interesse em ufologia, você compôs alguma música na qual menciona algo sobre o tema?
- Faço menção a objetos luminosos na canção Em Tudo que é Belo, faixa homônima do disco que lancei em 1996. Como a ufologia traz em si uma filosofia de respeito e aceitação ao próximo e ao meio ambiente, a música Todos Nós Somos Um também tem muito a ver com essa questão, apesar de não fazer uma menção explícita ao tema.
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