quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Jorge Vercillo responde 5 perguntas para a Playboy

Cantor fala sobre novo trabalho, comparações com Djavan e brincadeiras com seu nome:
                              

Fonte: http://playboy.abril.com.br


Lançando o nono disco de inéditas, “Como Diria Blavatsky”, Jorge Vercillo diz que está tranquilo em relação à crítica e a si mesmo. O trabalho faz referência ao momento de entendimento espiritual que o cantor sempre esteve em busca e marca sua saída de uma grande gravadora para lançar o disco pelo selo próprio, intitulado Leve. Jorge conversou com a PLAYBOY sobre o novo trabalho, explicou o título da obra e revelou o que acha das comparações e piadas em relação a ele.


1. Em entrevistas, você disse que seu último disco, “DNA”, era muito sobre você. Como classificaria esse seu novo trabalho?
Acho que meus três últimos discos são muito próximos, seguem uma homogeneidade, apesar da diversidade rítmica e de estilos. “Como diria Blavatsky” segue uma fase da minha carreira na qual eu me aprofundo mais na MPB e ao mesmo tempo não deixo de ter o lado pop, que é um lado que eu gosto e faz parte de mim.


2. E como você chegou a Helena Blavatsky para o título?
Ela é uma autora russa ligada à teosofia, que eu acabei chegando por causa da ufologia. E a teosofia é uma coisa bacana porque é um movimento de entendimento da espiritualidade humana sem necessariamente estar ligado com alguma religião específica. Como é uma coisa que permeia minha vida, eu fiz uma musica com esse título e acabei gostando da ideia de colocar esse nome no disco também. Eu sempre quis ter um disco com nome de livro e acho que esse nome tem um quê de nome de livro.


3. Você não se sente incompreendido às vezes?
Totalmente! Eu percebo que uma parcela da critica tem uma expectativa em cima daquilo que eu faço que não tem muito a ver com o que eu gosto de fazer. Eu não faço disco nem para o público, nem para a crítica, eu faço disco para mim. Se meu pecado é ser Narciso é porque eu quero me emocionar primeiro para assim poder fazer uma pessoa se emocionar. Cada vez mais eu tenho lido tanto elogios quanto críticas que não são fundamentados, mas já aprendi a me livrar disso.


4. As pessoas te comparam ao Djavan…
[Interrompendo] Isso é coisa do passado, acho que não existe mais. Eu tenho influência de muita gente, como o Cláudio Cartier, que influenciou muito a minha maneira de cantar. Filó Machado, que participou comigo do disco passado. Grande parte da MPB, João Bosco, Gil, Milton Nascimento… A faixa “Invictor” tem muito de Gilberto Gil na minha interpretação, mas são sutilezas que os mais desatentos não percebem. Grande parte da crítica é muito desatenta porque tem muita coisa para ouvir e não ouve com atenção.


5. Vários humoristas fazem piadas sobre o seu trabalho e até trocadilhos com seu nome. Como você leva isso?
Isso não chega a mim. Piadinha não rola, não. O que rola é, por exemplo, o Bruno Mazzeo que faz brincadeiras. Mas o que ficou claro é que ele gosta do meu trabalho. E a gente sempre fala de quem a gente gosta. Ele, inclusive, já me convidou para participar do programa dele e eu fui. Agora piadinha, eu não sei… Se eu faço uma música que pode ter influência de Caetano ou Djavan eu faço numa boa, como tem milhares de músicos no Brasil que estão começando e tem influencia minha. Mas eu não tenho influencia só do Djavan, tenho influencia de gente como Steve Wonder, Michael Jackson e isso é uma coisa que eu acho que as pessoas não compreendem.

*Para saber mais visite o site do cantor

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